433, V Edição, 23-08-06

Premiershit começa, practicamente acaba
A primeira liga Inglesa começou com os empates do Arsenal frente a um Aston Villa reforçado no Estádio da Luz II e do Liverpool em casa do Sheffield Utd. Não fosse a estrondosa vitória do ManUtd na recepção ao Fulham, o Chelsea (que se segundo o seu treinador ainda não estava preparado) recebeu e arrumou a questão do Manchester City por 3-0, ficando a questão do titulo por uma questão de meses.

Hugo Almeida volta a marcar
A mostrar que no futebol alemão até jogadores com uma qualidade de finalização algo duvidosa como o Voronin ou o França conseguem marcar golos, o avançado emprestado pelo FC Porto deu a vitória ao seu clube ao marcar um golo aos 78 minutos frente ao Leverkusen, a passe de Diego. Como ainda não apanhei os resumos da DSF, ficamos por aqui.

Porto vence Supertaça; Baía derrota Ricardo
O Porto juntou a Supertaça às conquistas da época passada ao varrer o Setúbal por 3-0, com golos de Adriano (inspirado pela subida à Senhora da Graça), Anderson e Vieirinha na segunda parte, num relvado mais apropriado para o Mundial de futebol de praia. Assim sendo, Rui Barros somou a sua terceira vitória, conseguindo o seu primeiro troféu oficial antes de passar o testemunho a Jesualdo Ferreira.
No entanto, o jogo que havia sido começado dias antes quando Ricardo disse em entrevista ao pasquim diário Record que “não conhecia Vítor Baía de lado nenhum” terminou de uma forma brutal quando o antigo internacional decidiu comentar o óbvio (que o editor-chefe deste pasquim já anda a dizer desde 2004), e disse que pode “viver bem com o êxito do Ricardo, mas se calhar o contrário não acontece“. Continuando a descarregar o arsenal de comentários do PTO/MIP dos últimos quatro anos, Baía diz que Ricardo fá-lo lembrar “queles meninos que fazem queixinhas, que vão dizer à professora que lhe tiraram o chupa-chupa” e, em relação ao incidente da “bola na cara” na Taça no ano transacto explorado pelo imprensa pasquiniana de Lisboa, Baía voltou a afirmar o óbvio ao dizer que “exerci pressão sobre o Ricardo jogador, que ia marcar a grande penalidade“, e termina a frase com um murro nos queixos capaz de deixar qualquer um KO com “o Ricardo não tem sustentação mental para lidar com o êxito, ou é mal aconselhado ou é pouco inteligente“. Quanto à questão sobre o apoio a Portugal, Baía afirma ter vibrado “com as defesas dele no Mundial, como todos os portugueses. Teve muito mérito.“, mas voltou com um uppercut: “Mas depois é preciso ter sustentação mental para saber lidar com o êxito. Ou não se está preparado ou aquilo é obra do acaso e depois julga-se que se é o maior, e começa a dizer-se disparates“, o que é verdade. “Se calhar foi isso que aconteceu. Se calhar nem o próprio Ricardo estava à espera que aquilo lhe acontecesse. Isso tem a ver com a confiança que o jogador tem em si“, o que também é altamente provável.

Para acabar de vez com o Frangueiro, Baía acha que “ele deve dormir e acordar a pensar em mim“, e como na sua autobiografia não lhe dedicou uma única linha, “Se calhar foi a indiferença que o chateou“.

Seja como for, o departamento de infografia do MIP preparou uma explicação sobre porque o Ricardo não conhece o Baía:

O Baía é muito maior que ele.

Deco marca dois
O médio do Barcelona marcou dois golos frente ao Espanyol na vitória por 3-0 que deu ao Barcelona a vitória na Supercopa 2006. Porque o Deco é um meco que só está lá para engraxar as chuteiras ao Ronaldinho.

Benfica ganha, Portugal com três na CL
Com a vitória por 3-0 frente ao Austria de Viena Portugal vai conseguir, pela primeira vez, três participantes na Liga dos Campeões. No entanto, após o fiasco do ano passado, no qual a “participação recorde” na Taça UEFA se resumiu ao V Guimarães, resta saber qual dos três grandes é que vai escapar ao 3º e 4º lugares.

Posted Quarta-feira, 23 Agosto 2006 by Silva in QuatroTrêsTrês