Depois de assustar a Ritinha com o que ela diz ser um mau timing (eu chamava-lhe perfeito), a que dizem ser a pior música de todos os tempos (também discuto isso, ao menos a letra está ao mesmo nível que a da Human – e isto dirá mais sobre a poesia do Brandon Flowers do que do push pineapple, shake the tree), comecei a ficar com ideias interessantes – uma delas é que qualquer projecto musical em que entre estar obrigado a ter um trompetista disfarçado de banana.

Ao fim de uns minutos, reparei numa coisa: será esta a origem de uma das maiores mêmes da Internet, a Peanut Butter Jelly Time?

Sinceramente, há poucas coisas que me custem mais que cortar laços com alguém que se gosta mesmo. Quando esse “alguém” parece achar que as amizades se alimentam do nada e mentir e fazer de conta não as afectam, parece que as coisas ficam mais fáceis. Mas infelizmente, o contrário acontece.

Enfim. See You In The Next Life, D.

Por motivos ligados a falta de tempo, esta secção ficou esquecida pr quase um trimestre (após ter acontecido o mesmo no final do ano passado, mas por outros motivos), e apesar de desafiar a sorte e estar aqui a descrever as compras de Março ainda com quase 10 dias de mês a faltar. O que pela lógica das coisas, quer dizer que às tantas ainda chego aos 35. Ou talvez não, que a próxima compra é o Watchmen em toda a sua glória papeleira.

Conforme fez para a última tour dos NIN, Trent Reznor voltou a editar um EP digital completamente à borla para a que pode ser a derradeira tour dos NIN num futuro próxim, que tem provavelmente o melhor título de sempre para uma tour –  NIN|JA 2009.

O EP é composto por material não publicado dos Nine Inch Nails e dos Jane’s Addiction, bem como dos Street Sweeper, num total de seis faixas:

1. Jane’s Addiction –Chip Away
2. Nine Inch Nails – Not So Pretty Now
3. Street Sweeper – Clap for the Killers
4. Jane’s Addiction – Whores
5. Nine Inch Nails – Non-Entity
6. Street Sweeper – The Oath

Embora acredito que todos os que lêm este tasco já o tenham (estar ocupado com diversos projectos é mau para o blogging), quem ainda não o tem pode obtê-lo no site oficial da tour. Conforme já é habitual vindo do nerd-mor que é o Trent, está disponível em diversos formatos, desde o MP3 de altíssima qualidade, FLAC, WAV ou qualquer que seja o formato lossless da Apple.

Shack Up – A Certain Ratio (FAC BN1, 1980)

Sei que já coloquei esta música antes, mas fica aqui de novo com o desejo de a voltar a ouvir dia 30 de Maio, no Serralves em Festa, onde a banda vai ser um dos nomes de proa. O que me lembra, talvez seja uma boa altura para comprar a camisa militar em que ando a pensar ao tempo.

Num àparte, ando completamente reduzido em tempo, por isso respostas vão ter que esperar – embora hoje já tenha cruzado um projecto (não vou desenhar mais bandas tão cedo) tenho que estar na loja um número absurdo de dias nos últimos tempos. A ver se isto acalma.

Super Furry Animals – Inaugural Trams

Dark Days / Light Years, 2009

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É o “single” grátis de estreia do novo álbum dos “felpudos”, que conta com a presença de Nick McCarthy dos Franz Ferdinand a dar um toque Kraftwerkiano à coisa. E sim, é uma música com um ambiente muito Krautrock sobre a inauguração de uma linha de eléctrico.

Movimentos de professores aprovam crachá contra voto no PS e em Sócrates ~Público

Até deixei em grande e tudo.

Como não faço grande questão em esconder, um dos meus programas de música preferidos na TV é o Chilloutzone, nas madrugadas do VH1. Passa nomes que eu já conhecia, como os Maps, Primal Scream, Stone Roses ou Slowdive e deu-me a conhecer outros como os Jaga Jazzist, mas há uns dias fui saudado por uma coisa realmente aberrante.

SIM! A música com a letra mais aterradora da pop apareceu num programa com o nome de Chillout Zone.

Sinceramente, fiquei com tanto medo da noite que desde aí é raro passar da uma e meia ainda acordado.

Por outro lado, lembrou-me de uma série de posts para encher chouriços por aqui…

Ouais – Stuck In The Sound (Shoegazing Kids, 2009)

A reputação musical da França é deveras variada: um dos fortes da música electrónica, principalmente garças à sua versão de house music (Daft Punk, Justice, Bob “eu já ouvi isto antes” Sinclar e… bem, quase tudo que passava dentro do estilo na MTV no final dos anos 90) e a compositores que deram cartas no género como Jean Michel Jarre ou do Pop Etéreo dos Air, a música Yé-yé nos anos 60, bem como as dezenas de seguidores do Elvis e algumas bandas de rock progressivo na década seguinte, até ao hip-hop e apesar de bandas como os Pheonix, é um país com pouca tradição de exportar nomes para o indie rock.

Por isso, para variar, aqui ficam os Stuck In The Sound, uma banda de Paris que faz deste deste Shoegazer Kids o seu segundo trabalho, fortemente recomendado aqui pelo tasco.