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The Suburbs
Arcade Fire
Ω Ω Ω
Um dos grandes lançamentos do ano, de uma das bandas que mais contribuiu que a diferença entre o mainstream e o alternative voltasse a diluir um pouco a meio da década passada. Ainda assim, acaba por ser o mais fraco do trio lançado pelos canadianos.
Existem diversos momentos altos no álbum; poucas bandas se podem orgulhar de apresentar no mesmo álbum faixas como The Suburbs, Ready to Start, Empty Room, City With No Children, Half Light II, Month of May, e a melhor do album, Sprawl II (Mountains Beyond Mountains). O calcanhar de Aquiles é o quarto de hora que acrescenta a Funeral e a Neon Bible, sem que se sinta pouco mais que uns b-sides (certamente favoritos a crowd pleasers para os fãs da banda ao vivo) . E por “mais fraco”, entenda-se que apesar de parecer um pouco longe do pódio neste momento, ainda assim deverá ficar num lugar bem cimeiro. Há bandas assim.
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M.I.A.
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Cosmogramma
Flying Lotus
Ω Ω
Muitas vezes, quando se fala de música electrónica mais experimental, o selo da Warp acaba por ser tanto um selo de recomendação, como um aviso do que se segue pode não ser para todos; Não são poucos os que veneram a música quase pastoral dos Boards of Canada e odeiam o que caraças o Aphex Twin estiver a fazer agora, e vice-versa. Com influências que vão do jazz (Steven Ellison é descendente de John Coltrane) até ao glitch e IDM típicos da editora, Cosmogramma encaixa perfeitamente em qualquer ocasião.
Música para genéricos? Talvez. Mas se todos os canais (além to Adult Swim) usassem música deste calibre, via mais televisão.