Archive for the ‘Morrissey’ Tag

TOP DA DÉCADA: 49 – 25

E agora sim, começam a aparecer os álbuns verdadeiramente interessantes:

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TOP DA DÉCADA: 150 – 50

Depois de apresentar os melhores de 2009, chegamos agora à altura de apresentar os melhores da década. Estes estão por ordem alfabética, e de novo, não estão por qualquer ordem de preferência.

Assim, aqui estão os álbuns eles:

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TOP 2009: 25 – 11

E aqui fica a segunda parte do meu top de 2009. De novo, sem qualquer ordem em especial.

1990s – Kicks
Vindos da mesma escola iniciada pelos Oranje Juice, os 1990s apresentam um pop-rock que não ficaria mal colocado numa compilação de Britpop.

Air – Love 2

Mais de 10 anos após Moon Safari, os Air mantêm-se fiéis ao seu estilo muito próprio – pop electrónico com uma dose de referências a décadas passadas. Love 2 não é muito diferente, e é mais uma boa entrada na discografia da banda.
Robin Guthrie – Angel Falls

Love Never Dies a Natural Death é uma das faixas do ano, e uma composição que não destoaria em qualquer album dos Cocteau Twins. As três músicas restantes não ficam nada atrás. É preciso dizer mais?
The Drums – Summertime

Mais uma banda de Brooklyn algo revivalista (aqui temos um surf rock bastante orelhudo), e com grandes promessas para o futuro. O mondegreen “Obama, I wanna go shopping” é talvez o hino anti-crise do ano.
The Pains of Being Pure at Heart – Higher Than The Stars
Se o álbum é “penalizado” por não acrescentar muito ao reportório da banda, este EP de 4 faixas compensa esse factor e vai mais longe. A faixa que dá o nome ao EP é provavelmente a melhor do currículo da banda até ao momento.
Kings of Convenience – Declaration of Dependence
É fácil acusar o duo Norueguês de estar a fazer “sempre o mesmo”. Mesmo que isso seja verdade, o “mesmo” desta banda é bastante superior às inovações de muitos outros.
Morrissey – Years of Refusal

Se for o último álbum de Morrissey, pode dizer que se despede com um estouro. E pode ir em direcção ao por do sol ao som de When Last I Spoke To Carol.
Franz Ferdinand – Tonight…
Longe de estar ao mesmo nível do primeiro, mas essa é uma frase que o quarteto escocês já deve conhecer bem. Talvez mais “difícil” que o segundo álbum, mas depois de se ouvir ao vivo as músicas mais questionáveis, todas as peças encaixam no sítio.
Liechtenstein – Survival Strategies In A Modern World
A all-girl banda Sueca de inspiração twee acaba por dar o salto na Slumberland (casa dos TPOBPAT), e apesar da curta duração e das letras algo bizarras, acaba por alcançar tudo aquilo que propõe. E talvez até ir um pouco mais longe.
Howling Bells – Radio Wars
Depois de aparecerem em 2006, os Howling Bells regressam aqui com um álbum mais coeso, embora algo diferente do seu antecessor. A qualidade, essa, mantêm-se.

A Place to Bury Strangers – Exploding Head
Talvez não tenha o impacto do álbum de estreia, mas não deixa de ser um dos melhores álbuns do ano para ouvir com o volume no máximo.

Animal Collective – Merryweather Post Pavillion
Apesar dos momentos mais “wtf” que tornam o álbum menos audível, há aqui muita, mas muita coisa de qualidade.

Camera Obscura – My Maudlin Career
Outro grupo escocês na lista, os Camera Obscura voltam a lançar um álbum com a reverência habitual ao pop dos anos 50 e 60.

The Sounds – Crossing The Rubicon
Pop rock despretensioso, talvez o melhor trabalho desde o álbum de estreia da banda Sueca.

Engineers – Three Fact Fader
Depois da mudança que fez temer o pior, os Engineers apresentam aqui um álbum bastante bem construído. Mais uma das provas que o shoegaze, afinal de contas, ainda vive.

A terceira parte do top deverá ser publicada já amanhã.

Música para Gente com Falta de Tempo, vol. 3

E conforme prometido, aqui ficam as últimas músicas (por enquanto).  A parte final desta trilogia tem nomes de peso, incluindo o que serão os “reis” do formato, os Buzzcocks, bem como outros nomes tão diversos como os Joy Division, Crystal Castles, Suede, Radiohead, Happy Mondays, Velvet Underground ou os Yo La Tengo. Esta entrega inclui…

Ash – Kung Fu
Boards of Canada (alegadamente)- Fly in the Pool
Buzzcocks – Oh Shit
Crystal Castles – Love and Caring
Death From Above 1979 – Dead Womb
Durutti Column – Sketch for Winter
Everything But The Girl – Disenchanted
Happy Mondays – Do It Better
Joy Division – Interzone
Morrissey – Billy Budd
No Age – Brain Burner
Quit Your Dayjob – Freaks Are Out
Radiohead – How do You
Suede – Crack In The Union Jack
The Bristols – Little Baby
The Libertines – Campaign of Hate
The Parallelograms – Orchard Square
Vashti Bunyan – Train Song
Velvet Underground – I’ll Be Your Mirror
Walter Carlos – Title Music from A Clockwork Orange
Yo La Tengo – The Whole of the Law

Daqui a uns dias vou experimentar colocar uma votação a ver se o povo quer mais. É que deve haver aqui material para mais uma ou duas entregas. Podem ver a lista de mixtapes aqui, ou então, clicar aqui.

Álbuns a sair

Tal como tinha dito no Twitter, hoje ia confessar certos crimes. Como é previsível, relacionados com álbuns que ainda não saíram, mas que eu, de uma forma ou outra, acabei por ouvir. 2009 promete ser um ano mais animado que 2008, or isso, quanto mais depressa se despacharem as novidades, mais tempo há para as que se seguem.

asobi_3Começando então por Hush, o terceiro álbum dos Asobi Seksu. O agora duo de Brooklyn (zona de NY que parece ter mais talento concentrado que muitos países juntos) tem andado por altos e baixos desde que Citrus saiu em 2006, desde alterações na formação da banda como a ausência de uma editora nos Estados Unidos. Por isso mesmo, Hush será menos “sacarino” que Citrus, mas isso não acaba por afectar minimamente o som da banda, e é possível ouvir mesmo uma certa evolução no som da banda, até pela própria organização do álbum, que foge à arrumação do estilo LP vista nos outros dois. Destaques para os singles (Me & Mary e Familiar Light), bem como os pedaços de céu num disco de plástico Layers e I Can’t See. Um álbum a comprar, sem margem para dúvidas.

Em seguida, o caminho turtuoso que os Franz Ferdinand seguiram até chegar ao seu terceiro álbum, Tonight, acaba por resultar num álbum sem ideias bem assentes e inconsistente, a meio caminho entre o b-side e o álbum de remixes. Enquanto existem os “momentos franz” em músicas como No You Girls, Live Alone, ou What She Came For, nas quais as eléctronicas dão uma nova dimensão a esses mesmos momentos, outras como o single Ulysses ou  a sequência instrumental de Lucid Dreams (que parece ter sido colada ao final da música) sugerem que algo de muito errado se passou em estúdio. Ao vivo, lpe_franz_ferdinand-tonightonge de produtores, o álbum poderá ganhar outra força, mas na sua forma actual, é simplesmente decepcionante. No entanto, a popularidade da banda Escocesa significa que dos apresentados neste post, Tonight irá ser o mais vendido, como provavelmente o que irá figurar em mais tops do ano. Apesar de não ser propriamente mau, o que não é, mesmo sendo o pior dos apresentados neste post, de uma banda como os Franz Ferdinand esperava-se bastante mais. A desculpa que “é um álbum que precisa de tempo” não é válida: a opinião aqui expressa foi feita ao fim de qualquer coisa como 10 audições completas. A “latitude” que referi noutro post que o currículo dos Franz Ferdinand merecia.

Depois do exílio dos estúdios que durou de 1997 até 2004, Morrissey parece estar na sua melhor forma desde que os  Smiths implodiram.  You Are the Quarry e Ringleader of the Tormentors foram ambos bem recebidos pelo público e a crítica, mas tirando a curiosidade no yearsofrefusalprimeiro, nada fazia prever o burburinho que esperava este álbum, a começar logo pela capa. À medida que os detalhes iam aparecendo, e o próprio álbum apareceu na internet, a surpresa era ainda maior – 30 anos após os Nosebleeds, Morrissey descobria de novo o punk, muito por responsabilidade do produtor Jerry Finn, no seu último trabalho. Faixas como Something is Squeezing My SkullAll You Need Is Me ou That’s How People Grow Up  mostram Morrissey no seu melhor, enquanto a sonoridade digna de um Western Spaghetti, de Last I Spoke to Carol tornam este álbum de facto um dos dos mais sólidos da já longa carreira de Morrissey.

Para acabar, chegamos aos The Whitest Boy Alive, o projecto lateral de Erlend Øye dos Kings of Convenience… que neste Rules parece ter transportado a sensibilidade dos KoC para um ambiente mais pop, com toda uma banda atrás. De qualquer forma, enquanto o último leitor de whitest_rulesCDs não for destruído, Rules parece ser uma boa forma de ir passando o tempo, com faixas como Keep a Secret, 1511 ou Dead End a remeter para a contribuição de Øye na premiada Remind Me dos Röyksopp em 2003. Nada que vá mudar o mundo, ou sequer o panorama musical de 2009, mas é uma excelente companhia para os dias frios que este Janeiro está a ter (apesar do álbum só sair em Março, mas pronto…)

Posted Sábado, 17 Janeiro 2009 by Silva in Musica

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Álbuns para 2009

Depois de em 2008 ter sido preciso esperar por Abril para escrever o post com o mesmo propósito, desta vez aparece ainda nas primeiras semanas de 2009. Além de alguns especulativos, este post foca-se na primeira metade do ano – em Junho faz-se um novo.

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Morrissey meets Western Spaghetti

Morrissey – When Last I Spoke To Carol
(Years of Refusal, 2009)

http://www.fileden.com/files/2009/1/7/2256039/0001.mip

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Quando ouço a música, espero a qualquer momento que apareça o homem sem nome a perguntar ao Johnny Rotten se acha que está com sorte. Esperem, isto não bate certo…

Posted Quarta-feira, 7 Janeiro 2009 by Silva in Single

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Compras Agosto-Dezembro

Já não faço um post destes há bastante tempo, mas por um bom motivo – desde finais de Agosto que me comecei a concentrar na guitarra em vez dos discos de plástico encomendados da Amazon. Mesmo assim, isso não quer dizer que tenha parado – apenas abrandado. Por isso, antes de fazer o balanço anual de compras aqui ficam as coisas que comprei desde princípios de Agosto (altura do último post) até ontem, com a tradicional compra de dia 31.

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You Have Killed Me


You Have Killed Me – Morrissey (Ringleader of the Tormentors, 2006)

Já que a Eurovisão a sério é uma merda, vejam o Morrissey, no seu estilo Morriseiano de falar num passado que nunca existiu, a fazer um videoclip inspirado nele.

Posted Sábado, 24 Maio 2008 by Silva in Videoclip

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