Por motivos ligados a falta de tempo, esta secção ficou esquecida pr quase um trimestre (após ter acontecido o mesmo no final do ano passado, mas por outros motivos), e apesar de desafiar a sorte e estar aqui a descrever as compras de Março ainda com quase 10 dias de mês a faltar. O que pela lógica das coisas, quer dizer que às tantas ainda chego aos 35. Ou talvez não, que a próxima compra é o Watchmen em toda a sua glória papeleira.
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Megapost compras JAN-MAR
Música para Gente com Falta de Tempo
Blá blá blá, vida moderna blá blá, falta de tempo, etc. Para poupar tempo a toda a gente, vamos directos ao assunto: Na minha senda de playlists, em vez de apresentar a 4ª mixtape de Shoegaze e afins, desta vez apresento um novo projecto: Música para Gente com Falta de Tempo.
O conceito é muito simples: todas as músicas têm NO MÁXIMO dois minutos e meio, e são mesmo músicas, não intros e passagens. Isto permite que possam ser colocadas no leitor de mp3 (em random, até porque não me preocupei em numerar as músicas – é irrelevante) e serem ouvidas sem ser preciso andar atrás do skip. Tem variedade qb, por isso não deverá ser muito aborrecido…
Por isso, aqui está o primeiro volume, que contem (por ordem alfabética)…
- A Certain Ratio – Skunk
- Asobi Seksu – Umi De No Jiatsu
- Bob Dylan – Subterranean Homesick Blues
- Cat Power – Islands
- Christ. – Sunart
- Datarock – Bulldozer
- Fabienne Delsol – That’s The Way To Do It
- Isaac Hayes – Shaft’s Cab Ride
- Kevin Shields – Are You Awake?
- Love Spirals Downwards – Love’s Labour’s Lost
- My Bloody Valentine – Lovelee Sweet Darlene
- No Age – Miner
- Ratatat – Gipsy Threat
- Sebadoh – God Told Me
- Super Furry Animals – The International Language of Screaming
- The Chameleons – Silence, Sea and the Sky
- The Jesus and Mary Chain – Taste of Cindy
- The Kills – U.R.A. Fever
- The Long Division – Neighbors
- The Smiths – Vicar in a Tutu
- To My Boy – Outerregions
- Vivian Girls – I Believe in Nothing
Como é óbvio, não vou meter o link, mas de certeza que algum anjo da guarda o irá fazer.
O volume dois, irá ser postado na sexta. o três, domingo. ou qualquer coisa para essa altura.
And the way I feel tonight, I could die and wouldn’t mind
Jesus and Mary Chain – Head On
(Automatic, 1989)
http://www.fileden.com/files/2009/1/7/2256039/0013.mip
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No fundo, acaba por ser assim nas últimas noites.
Álbuns para 2009
Depois de em 2008 ter sido preciso esperar por Abril para escrever o post com o mesmo propósito, desta vez aparece ainda nas primeiras semanas de 2009. Além de alguns especulativos, este post foca-se na primeira metade do ano – em Junho faz-se um novo.
Compras
Lição #931: Nunca compro aquilo que digo que vou comprar. Mas compro muitas mais do que previa.
Álbuns para 2008
Depois de comprar o Distortion, comecei a pensar que mais álbuns a sair este ano é que podem ser interessantes. E como penso melhor com uma folha ou algo onde escrever à frente, por algum motivo lá achei que este podia ser um assunto interessante para aqui. Começando…
Especialmente para o Mr. C0rp0rat3 Wh0r3…
Uma musiquinha para alegrar o dia.
The Living End (Peel Sessions) – The Jesus And Mary Chain (Psychocandy, 1985)
Ou não.
Começo a achar…
… que a minha vocação natural é operador de câmera ou fotógrafo.
Para momento musical, olha…
Ficam dois.
Never Understand
Never Understand – The Jesus and Mary Chain (Psychocandy, 1985)
Enquanto Just Like Honey foi o sucesso que lançou a banda de Glasgow para a ribalta, o som com mais impacto veio de músicas como Inside Me, My Little Undergound, The Living End, In A Hole ou esta Never Understand, que praticamente definiram o que era fazer shoegaze no final dos anos 80 (Kevin Shields et al.). Quem ouve a música imagina uma banda a destruir o palco enquanto dá um grande espectáculo, mas na realidade, era o público quem fazia isso. Como se pode ver aqui, os manos Reid não se podiam incomodar menos em dar espectáculo: as quantidades industriais de feedback das guitarras e a bateria de Bobby Gillespie, composta de facto por dois tambores, a ser batida também sem grande espectáculo garantem o som agressivo, enquanto eles podiam estar lá pedrados e/ou deprimidos à vontade. E resultou – este é sem dúvida um dos melhores álbuns de sempre.
Odeio. Odeiodeiodeiodeiodeiodeiodeio…
… Agosto. Mas já explico porquê. Primeiro, vamos a um momento tão mau que qualquer coisa que eu escreva parece saída de uma coisa que as pessoas até queiram ler:
Só porque não encontrei um clip do momento da areia, e tudo lá é tão macio e tal. E não se aceitam apostas em como o Dan vai dizer “Natalie Portman? ______-a toda!“.
Agosto. Um mês irritante por diversos motivos. Para muitos, é quando se tira férias (mas também quando acabam), normalmente está calor (e quando não está é uma chatice do caraças porque um gajo quer dizer mal dele), faço anos, e conforme reparei nesta semana, as lojas começam a fechar todas. Como havia dito antes estava a pensar em fazer um ligeiro alargamento na minha colecção de CDs, e como eu combino tão bem com compras on-line como com talento, normalmente vou às três lojas do costume. A escolha, após visionamento do fantástico Seven Ages of Rock – What The World Is Waiting For não caiu sobre os Smiths, como seria de esperar, mas sobre os Suede, mais concretamente um dos meus álbuns preferidos da era Britpop (hmmm, é de mim, ou eu digo isto muitas vezes?), o Coming Up.
No entanto, como vim a descobrir da forma mais dura, as lojas mais pequenas fecham nesta altura do ano. Por isso, restava a CDGo/Jo-Jo’s (nome que não gosto de usar por não saber se é “jojós” ou anglicizado), mas aí a compra teria que ser diferente. Não vou aprofundar a velha questão de alguns problemas de orientação combinados com uma grande dose de masoquismo já que isso aborrece-vos de morte. Em vez disso, vamos para um gráfico que explica tudo, mesmo para quem não conhece a zona (palpita-me que 100% dos leitores, já que a) eu nem leio o que escrevo e b) mesmo que lesse isto, está claro que não conheço bem a zona) :
Pois bem. Uma das escolhas alternativas era o Barbed Wire Kisses (escrevi direito desta vez? Parece que sim…) dos Jesus and Mary Chain, que graças à cover da Surfin’ USA, a presença do primeiro single (Upside Down), uma versão acústica da Taste of Cindy e outros b-sides como Kill Surf City e a Everything’s Alright When You’re Down ganharam depressa o meu afecto. Como a CDGo ( indie store suck up warning ) é sem dúvida a melhor loja de música no Porto para material novo, não só o respectivo era bastante barato, como ainda levou um desconto de 25%. Ou seja, um álbum daqueles que eu não descansava até ter por €6.72.
Agora, certamente estão todos à espera de ver a minha foto com ele na cabeça, mas antes disso, convém referir uma coisa. O CD, uma re-edição de 1999, tem um aviso que já não via mesmo há muito, muito tempo:
Isto, além de dar razão aos que dizem que só “compras música antiga“, justifica que a fotografia com ele seja especial. Pois bem.
Com adereços.