Archive for the ‘Keane’ Tag

TOP DA DÉCADA: 49 – 25

E agora sim, começam a aparecer os álbuns verdadeiramente interessantes:

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TOP DA DÉCADA: 150 – 50

Depois de apresentar os melhores de 2009, chegamos agora à altura de apresentar os melhores da década. Estes estão por ordem alfabética, e de novo, não estão por qualquer ordem de preferência.

Assim, aqui estão os álbuns eles:

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Melhores de 2008

Com o ano a acabar, nada como começar a rever os melhores momentos musicais de 2008, com o primeiro post dedicado aos melhores 20 álbuns. O melhor (a sair dentro destas  escolhas), esse vai ser anunciado no dia 31.

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Álbuns…

Infelizmente (ou felizmente, diz a minha carteira) tenho menos tempo para actualizar isto, e com isso, deixei passar em claro alguns dos álbuns que planeava escrever sobre eles a fundo, por isso em vez de meia dúzia de posts dedicados a outros tantos álbuns, vou fazer um único post com esses trabalhos. E com isso, aproveitei para actualizar também a lista dos melhores álbuns segundo o autor deste tasco.

Mas começando…

Stainless Style
Neon Neon

Num ano em que o throwback aos anos 80 foi uma das notas dominantes, um destacou-se precisamente por emergir completamente na cultura da década. Não só na sonoridade, mas também no tema: o conceito do álbum gira em torno da carreira do frabricante de automóveis John Delorean, desenhador do carro desportivo de corpo de aço inoxidável escovado (daí o nome Stainless Style) DMC-12, popularizado na série Regresso ao Futuro. Enquanto os Neon Neon são um nome recente, Gruff Rhys é um nome bem conhecido como o vocalista dos Super Furry Animals, Boom Bip é um produtor/DJ que criou uma carreira sólida nos últimos 10 anos.

A explorar o synthpop da década (Belfast por vezes parece que foi escrita por Martin Gore), algum hip-hip pelo meio (afinal de contas, “bitches, bling and fast cars” é mesmo o que a vida de Delorean teve) e mais algumas referências à cultura dos anos 80, Stainless Style destaca-se dos restantes álbuns por não só ir recuperar determinadas sonoridades, como a colocá-las no contexto de uma das histórias mais estranhas dos anos 80, com isso conseguindo uma nomeação para o Mercury Prize. Amén.

Perfect Symmetry
Keane

A inovação é uma faca de dois gumes: tanto os fãs mais exigentes pedem que a banda complete ciclos e se re-invente ou mostre algum progresso no seu som. Enquanto os Franz Ferdinand aparentemente engasgaram-se pelo caminho e fazem cada vez mais concessões ao prometido há cerca de 8 meses – já não vai ser um álbum de “pop sujo” (os Primal Scream e os Glasvegas anteciparam-se), e já vemos o baterista a considerar que por mais alterações que façam, vão soar sempre ao mesmo. O que tanto é bom, como é péssimo. Já os Keane, tão odiados como amados, prometeram, na declaração mais aberta a comentários para o “lol” no forum do Blitz, esquecer-se das normas de bom gosto, e produzir um álbum diferente dos anteriores.

Embora seja verdade que Perfect Symmetry é um álbum com bastantes diferenças, principalmente contra Under the Iron Sea, essas diferenças são apenas exploradas (com resultados variáveis, embora em geral positivos) em cerca de metade do álbum… o que é mais que certas bandas levadas a ombros fizeram no seu terceiro álbum. A fã Katie diz que Spiralling já é um risco considerável para o trio, enquanto eu após ouvir o álbum pela quarta vez, acho que metade do álbum é demasiado “conservadora” e demasiado em linha com o anterior. A seguir o caminho dos Simple Minds ou não, metade de Perfect Symmetry é uma prova que a banda não está limitada ao pop MOR dos primeiros álbuns, e consegue mexer-se confortavelmente noutras paragens. O que é mais que se pode dizer de muitas bandas levadas ao colo pela crítica.

E agora, uns mais antigos…

jaga_jazzistWhat We Must
Jaga Jazzist (2005)

Enquanto esta década foi lamentavelmente uma para esquecer do ponto de vista da criatividade musical vinda das ilhas britânicas, os países nórdicos libertaram-se da fama de produtores de pop de qualidade duvidosa ou de 391 variantes de metal, e bandas como os Röyksopp, The Knife, Sigur Rós, Múm ou Kings of Convenience trouxeram ideias novas aos géneros em que se enquadram. Os Jaga Jazzists representaram a revolução no Jazz vinda dos países nórdicos, tendo conseguido alguns prémios com A Livingroom Hush, de 2001.

No entanto, o que é neste momento o último álbum da banda é uma exploração das sonoridades do  post-rock, a que se juntou a experiência jazz da banda, conseguindo algo de bastante interessante e diferente, num género que se encontra cada vez mais formatado a certos clichés.

whos_afraid_of_the_art_of_noiseWho’s Afraid of ?
The Art of Noise (1984)

O primeiro álbum do colectivo de não-músicos desafia o próprio conceito do que será música pop – a ideia de um álbum experimental vai contra tudo o que se pode pensar  sobre o género (principalmente nos últimos anos, em que a música pop ganhou contornos quase laboratoriais). Mas a equipa por trás dos Art of Noise não só ia demonstrar as capacidades dos samplers (a usar sons de diversas origens, desde um carro a arrancar até ao “hey” que iria ser popularizado pelos Prodigy na década seguinte).

É possível já ouvir neste álbum alguma da capacidade bastante cinemática dos Art of Noise, potenciada essencialmente pelo talento de Anne Dudley, que terá em Moments In Love o seu momento mais alto. Este é um dos álbums essenciais dos anos 80, e apesar da tonalidade algo experimental (pouco tem a ver com o synthpop que outras bandas como os Depeche Mode ou os Ultravox faziam na altura) uma prova que o mal  actual da música pop não é ser pop – é de ser excessivamente conservadora.

oj-ripRip It Up
Orange Juice (1982)

Formados na ressaca do punk, os Orange Juice foram uma das primeiras bandas a adoptar os ensinamentos da cena independente desenvolvida mais a sul, e ao mesmo tempo, uma banda de referência para a cidade de Glasgow, que nos anos seguintes se iria tornar num dos maiores centros para a música Britânica.

Rip It Up, editado após a Postcard Records que os viu nascer ter desaparecido, é um conjunto brilhante de canções pop, uma mistura dos ensinamentos do punk (com uma vénia aos Buzzcocks na faixa título) com tiques disco e funk, algo a que os fãs dos Talking Heads e Gang of Four não será de todo estranho. Um verdadeiro triunfo da música indie britânica pré-Smiths (e pós, diga-se), e que ainda faz muito a ver a bandas como os Franz Ferdinand e os The Ting Tings.

Posted Sexta-feira, 7 Novembro 2008 by Silva in Musica

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Álbuns para 2008

Depois de comprar o Distortion, comecei a pensar que mais álbuns a sair este ano é que podem ser interessantes. E como penso melhor com uma folha ou algo onde escrever à frente, por algum motivo lá achei que este podia ser um assunto interessante para aqui. Começando…

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Muita coisa

Como não estou para meter só um videoclip, decidi fazer um round-up para todos os que passaram a decorar a minha estante nos últimos dias.

In This Twilight – Nine Inch Nails (Year Zero, 2007)

Video não oficial para a que será uma das músicas mais fortes dentro do álbum que colocou toda a gente a falar em 2007 pela promoção arrojada. Não vou falar ainda mais do álbum: acho que há um ano disse quase tudo que havia a dizer. Tirando que o CD a mudar de cor é mesmo giro.

The Boo Radleys (C’Mon Kids, 1998)

Ainda não tinha ouvido nada deles, por isso quando a Jojo’s/CDGo meteu este C’Mon Kids à exorbitância de €2.5, era um crime não aproveitar. Não meti foi videoclip nenhum… porque não encontro no Youtube, e suspeito que nem fizeram um que seja. Cambada de tesos. Fiquem com a Wake Up Boo!, seja como for.

Somewhere Only We Know – Keane (Hopes And Fears, 2004)

Antes que comecem com merdas, deixem-se de conices: o Hopes And Fears é dos melhores álbuns de 2004, e não fosse o azar de ter vendido mais que árbitros lá para Gondomar e tido mais airplay em 24 horas que os balões do Steve Fossett (já que os do Branson não são lá grande coisa, eh), eram capazes de andar os indies todos à volta deles. Pode não ser um Franz Ferdinand, Absolution ou um Funeral, mas é bom. Já não ponho as mãos no fogo pelo Under The Iron Sea (sim Katie, mudei de opinião :P), mas quanto ao H&F, está dito, ponto final. Quanto à compra em si, a edição limitada é um dos bons achados na Jojo’s/CDGo enquanto saneava os stocks. Principalmente quando a versão normal pouco menos custava noutros sítios…

In Flight – Amusement Parks On Fire (Out Of The Angeles, 2006)

Se são os Asobi Seksu no céu, temos os Arcad Amusement Parks On Fire na terra. Num género actualmente dominado por bandas americanas, esta banda de Nottingham, inicialmente um projecto de um homem só, lançou em 2006 este Out Of The Angeles, uma excelente exploração pelos caminhos do New-gaze. Podia falar mais deles, mas tenho um post maior só para eles na calha.

California Girls – The Magnetic Fields (Distortion, 2008)

O meu “primeiro amor” de 2008, o nono álbum de Stephin Merritt no seu projecto principal combina o humor irónico que tinha mostrado nos trabalhos anteriores com influências dos The Jesus And Mary Chain – aliás, a ideia era ser mais JAMC que os JAMC, o que não é perfeitamente audível nesta versão ao vivo. Mas que mesmo assim dá-me vontade de ir a Lisboa só para os ver. Mas tendo em conta que neste momento nem dinheiro de sobra tenho para entrar num autocarro, vai ficar para outro dia. Um dos highlights do álbum é sem dúvida a Too Drunk To Dream, que teve direito a um post só para ela há uns meses. E porra, quero o Shane McGowan a cantar a música!

Depois, ainda estive para ir comprar o álbum de onde saiu esta…

 

…mas já não estava por lá. Ó inclemência! Ó martírio!

Ou paciência. Há de aparecer eventualmente.

Posted Sexta-feira, 7 Março 2008 by Silva in Compras, Videoclip

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Everybody’s Changing


Everybody’s Changing – Keane (Hopes and Fears, 2004)

Pareceu-me apropriado, dadas as coisas que me estão a passar pela cabeça agora.

Posted Sexta-feira, 19 Outubro 2007 by Silva in Videoclip

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