E já estamos a chegar ao fim do ano, e a entrar no Top 10… De novo, por ordem alfabética. Amanhã, são colocados os 10 melhores, e dia 31, umas horas antes da meia noite e umas depois da apresentação do álbum do ano, vai para o ar o post que apresenta o álbum da década.
Arcade Fire Neon Bible
2007
The Bristols Tune In With
2001
Deerhunter Microcastle/Weird Era Cont.
2008
Explosions in the Sky All of a Sudden I Miss Everyone 2007
Interpol Turn On The Bright Lights
2002
Justice Croix
2007
Maps We Can Create
2007
M83 Saturdays = Youth
2008
Nine Inch Nails Year Zero
2007
Röyksopp Junior
2009
Sigur Rós Með suð I eyrum við spilum endalaust
2008
Depois de apresentar os melhores de 2009, chegamos agora à altura de apresentar os melhores da década. Estes estão por ordem alfabética, e de novo, não estão por qualquer ordem de preferência.
Já não faço um post destes há bastante tempo, mas por um bom motivo – desde finais de Agosto que me comecei a concentrar na guitarra em vez dos discos de plástico encomendados da Amazon. Mesmo assim, isso não quer dizer que tenha parado – apenas abrandado. Por isso, antes de fazer o balanço anual de compras aqui ficam as coisas que comprei desde princípios de Agosto (altura do último post) até ontem, com a tradicional compra de dia 31.
Com o ano a acabar, nada como começar a rever os melhores momentos musicais de 2008, com o primeiro post dedicado aos melhores 20 álbuns. O melhor (a sair dentro destas escolhas), esse vai ser anunciado no dia 31.
Após a semi-desilusão com Gobbledigook (é mau que consiga escrever isto sem ter que conferir o título da música?), a BBC Radio 1 passou ontem Festival, a tão badalada “música em inglês” de með suð í eyrum við spilum endalaust (isto já precisou de ser verificado), que é sim, já uma música no mesmo estilo melancólico a que os Sigur Rós nos habituaram nos álbuns anteriores.
A qualidade pode não ser a melhor, mas é gravada directamente do rádio:
Um “thank you” ao JP’s Blog, onde podem encontrar a música para download.
É o primeiro trabalho a sair de Með suð í eyrum við spilum endalaust (que quer dizer qualquer coisa como “Com um zumbido nos ouvidos tocamos incessantemente“), o novo álbum dos Sigur Rós, cujo videoclip, que retrata uma tribo indígena nas florestas tropicais da Islândia, podem ver no site oficial, já que aparentemente podem colocar videos das Pussycat Dolls no YouTube, mas não videos onde aparecem uns jovens tal e qual vieram ao mundo não. Mas voltando ao nome, não que isso importe – entre Islandês e Vonlenska, os Sigur Rós são mesmo daqueles casos em que a forma como cantam é infinitamente mais importante do que o que é cantado. Bom exemplo disso é a Flugufrelsarinn de Ágætis Byrjun – a fiar pela tradução mais conhecida da letra, é preferível imaginaroutra coisa qualquer, a não ser que tenham algum interesse na libertação de moscas . Fica o áudio de Gobbledigook.
Tenho estado algo receoso sobre o álbum novo deles, principalmente após o Jonsi ter falado em fazer um álbum mais acessível. Infelizmente, parte dos meus receios confirmaram-se: o álbum inclui uma faixa em inglês, e a ver pela amostra decidiram afastar-se da matriz sonora que os caracterizou na última década. Não que isso seja mau: quem tem bom gosto tem-no sempre, e nesse espaço de tempo os 4 magníficos da música islandesa mostraram-no sempre.
Embora seja sempre arriscado fazer estas “previsões” com base numa só música, este deverá ficar bem ao lado de Saturdays=Youth dos M83: umm álbum bastante bom, mas que acaba por destoar demsaiado na discografia da banda. Seja como for, um bom álbum é sempre um bom álbum.