E agora sim, começam a aparecer os álbuns verdadeiramente interessantes:
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TOP DA DÉCADA: 49 – 25
TOP DA DÉCADA: 150 – 50
Depois de apresentar os melhores de 2009, chegamos agora à altura de apresentar os melhores da década. Estes estão por ordem alfabética, e de novo, não estão por qualquer ordem de preferência.
Assim, aqui estão os álbuns eles:
TOP 2009: 25 – 11
E aqui fica a segunda parte do meu top de 2009. De novo, sem qualquer ordem em especial.
1990s – Kicks
Vindos da mesma escola iniciada pelos Oranje Juice, os 1990s apresentam um pop-rock que não ficaria mal colocado numa compilação de Britpop.
A Place to Bury Strangers – Exploding Head
Talvez não tenha o impacto do álbum de estreia, mas não deixa de ser um dos melhores álbuns do ano para ouvir com o volume no máximo.
Animal Collective – Merryweather Post Pavillion
Apesar dos momentos mais “wtf” que tornam o álbum menos audível, há aqui muita, mas muita coisa de qualidade.
Camera Obscura – My Maudlin Career
Outro grupo escocês na lista, os Camera Obscura voltam a lançar um álbum com a reverência habitual ao pop dos anos 50 e 60.
The Sounds – Crossing The Rubicon
Pop rock despretensioso, talvez o melhor trabalho desde o álbum de estreia da banda Sueca.
Engineers – Three Fact Fader
Depois da mudança que fez temer o pior, os Engineers apresentam aqui um álbum bastante bem construído. Mais uma das provas que o shoegaze, afinal de contas, ainda vive.
A terceira parte do top deverá ser publicada já amanhã.
Às vezes, a música interessante aparece dos locais mais inesperados
Após ter passado mais de um ano praticamente ausente do mundo de jogos por preferir perder o meu tempo com musica, ultimamente voltei a dar uma “perninha” em certos jogos que tinha curiosidade em ver como estavam. Entre o Lego Star Wars II e o Pro Evolution Soccer 6, o que me parece mais interessante para os próximos tempos é o Rugby 08. Mas para não fugir muito ao tema principal deste tasco, este post não irá servir para elogiar o jogo em si, mas as escolhas para a banda sonora. Após tanto tempo a desligar a música dos jogos poucos segundos depois de entrar neles pela primeira vez, chega um jogo que por acaso me ensina umas bandas novas.
Se os Howling Bells já eram conhecidos meus e contribuem com a Low Happening para a banda sonora do jogo, posso dizer que fui surpreendido com os australianos The Temper Trap, que para surpesa minha, ainda estão a trabalhar no seu álbum de estreia, mas mesmo assim já têm um bom single orelhudo, em Sirens que à falta da MTV já deverá contar com uma projecção internacional graças ao jogo.
A verdadeira cereja no topo do bolo é Fille à plumes (qualquer parecença do som os Death From Above 1979 não será mera coincidência, já que o produtor do álbum chegou a trabalhar com o duo , dos conterrâneos dos Arcade Fire Malajube, provavelmente a banda mais establecida de todas, até tendo aqui um videoclip bem bizarro, por sinal.
Com o segundo álbum (de onde a música foi retirada) Trompe-l’œil a banda afirma-se mais um forte nome da cena indie de Montréal – que parece ser uma das regiões mais activas nesse aspecto nos últimos anos. De resto, bandas como os suecos Quit Your Dayjob (obviamente com Freaks Are Out) e os canadianos Tokyo Police Club (Nature Of The Experiment) fecham o que é uma banda sonora bem longe do “mínimo denominador comum” a que se costuma assistir em bandas sonoras licenciadas. É óbvio que há algumas mais aborrecidas, mas as 12 faixas escolhidas para o jogo não destoariam de uma compliação qualquer.
Low Happening – Howling Bells
Sirens – The Temper Trap
Fille â plumes – Malajube