Archive for the ‘SPC ECO’ Tag

Top EPs

Tal como tinha dito, ia fazer um top dedicado só a alguns EPs. Por isso, aqui ficam os 10 melhores EPs que ouvi este ano:

1 SPC ECO
Silver Clouds
2 TEAM GHOST
You Never Did Anything Wrong to Me
3 THE CLIENTELE
Minotaur
GREGORY AND THE HAWK
Huckleberry Cherry and Boules
GLASS VAULTS
Glass EP
HOW TO DESTROY ANGELS
How To Destroy Angels
SEAPONY
Seapony EP
SHIGETO
What We Held On To
TEAM GHOST
Celebrate What You Can’t See
WHITE HINTERLAND
Eidolon EP

I like the way it is


SPC ECO – Like It Is (Silver Clouds, 2010)

Faixa de abertura do novo EP dos SPC ECO. Sem ser a melhor do EP, isso diz mais da qualidade do trabalho conjunto do que da música em si.

Posted Domingo, 18 Abril 2010 by Silva in Videoclip

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TOP DA DÉCADA: 49 – 25

E agora sim, começam a aparecer os álbuns verdadeiramente interessantes:

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TOP 2009: 10-4

O countdown final para o top 3, a ser anunciado no dia de Natal, de novo sem qualquer ordem em particular…

The Temper Trap – Conditions

Presença em Paredes de Coura ainda com o álbum por estrear em território Europeu, os Temper Trap foram uma das revelações do festival – apesar de terem aberto o palco principal, mostraram-se à altura até de estar uns lugares acima do alinhamento. Quanto a Conditions, foi outra surpresa – não só captura a energia ao vivo da banda, como é possível fazer um álbum “orelhudo” com muita, muita qualidade.
The Clientele – Bonfires On The Heath

Se alguem procura um álbum para ouvir em Outubro dentro de casa, a ver as primeiras chuvadas arrancar as folhas que restam das árvores, é difícil encontrar melhor que este trabalho dos Clientelle. Apesar de algumas músicas mais rápidas, é um album que tem a sua maior força na fragilidade das incríveis melodias que apresenta.
The Pains of Being Pure at Heart – The Pains of Being Pure at Heart
São de certa forma penalizados por o grosso do álbum já ser conhecido do público, graças ao EP com o mesmo nome. Mas atenção – não fosse assim, a banda de Brooklyn figuraria sem dúvida no pódio anual. De todas as bandas que prestam homenagem e fazem um certo revivalismo do som da vaga C86, ninguém se aproxima dos Pains – e em nada ficam a perder em relação às bandas originais.
The xx – xx
Algumas bandas são extensivamente promovidas ainda antes de lançarem qualquer single, e espalham-se assim que chegam a altura de mostrar alguma coisa. A passar debaixo do radar, os The xx lançaram um álbum que figura entre os melhores do ano por mais que o efeito surpresa. Infelizmente, a saída de um dos membros da banda levanta algumas questões para o futuro. Resta aproveitar o momento, que vale bem a pena.
Alela Diane – To Be Still

Apesar do álbum editado em 2006, a cantora folk Californiana alcançou um novo patamar ao ter dado a sua voz ao projecto Headless Heroes. Poucos meses depois da edição deste, aparece novo álbum a título próprio, onde explora de novo o folk muito aproximado de um dream pop delicado. A voz, essa, é das melhores da actualidade no circuito mais alternativo.
SPC ECO – 3-D

O album de shoegaze do ano, fruto da mente de Dean Garcia (Curve) acaba por provar uma coisa: quem sabe nunca esquece, apesar do tempo e das modas passarem. De longe o álbum mais “denso” em termos sonoros do álbum, com guitarras e efeitos hiper-saturados, é um trabalho em que é fácil ficar esquecido que é um álbum de guitarras. Mesmo assim, é um álbum que merece uma escuta atenta.

Jarvis Cocker – Further Complications
Homem de muitos talentos, Jarvis Cocker é muitas vezes imitado, mas nunca ultrapassado. Uma das maiores figuras do auge do Britpop, Jarvis soube-se manter na linha da frente da música das ilhas mesmo após o final dos Pulp. Mesmo assim, é com Further Complications que consegue o seu melhor registo talvez desde This is Hardcore, ainda com os Pulp em 1998. A produção de Steve Albini abre caminho para as letras no registo habitual, com destaques para I Never Said I was Deep, Fuckingsong, Angela e Pilchard. E pronto, a Discosong que encerra o álbum.

Posted Quinta-feira, 24 Dezembro 2009 by Silva in Musica

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Como um eco de um espaço profundo

rose20Não é raro eu chegar aqui a promover uma banda de uma forma algo entusiástica. Ainda mais comum é serem bandas que muito dificilmente iriam ter grande projecção, muito menos em Portugal. Para Dean Garcia, o “líder musical” destes SPC ECO isso não seria novidade: depois de anos como a metade musical dos Curve, um projecto que fundiu as grandes tendências da música Britânica dos primeiros anos da década de 90, mas cujo “molde” apenas obteve um grande sucesso quando foi devidamente saneado pelos Garbage anos uns mais tarde.

spceco_medOra, os anos passaram, em 2005 os Curve fizeram o seu adeus para caminhos separados, com Toni Halliday a criar o seu novo projecto Chatelaine (do qual também se espera uma estreia em 2009), e Dean Garcia a chamar a sua filha Rose Berlin e Joey Levenson para o que é um dos melhores álbuns de estreia de 2009 – 3-D. Em termos sonoros, os SPC ECO são uma extensão do que Dean Garcia fez numa fase mais avançada da carreira dos Curve – um trabalho de programação de baterias electronicas bastante laborioso, guitarras cuidadosamente texturizadas com vozes femininas suavemente sobrepostas.

Com todas as bandas novas influenciadas por pioneiros como os My Bloody Valentine, Ride, Slowdive  e até os próprios Curve (aliás, a secção de agradecimentos contém alguns elementos conhecidos da scene that celebrates itself, como Andy Bell), é sempre bom ver um dos grandes nomes a voltar com um projecto e um trabalho de excelentes qualidades, e certamente merecedor de uma boa posição no final do ano, e espera-se, mais nos que se vão seguir. Segue-se Telling You, uma das melhores faixas de 3-D.

O álbum pode ser adquirido directamente à banda por duas formas: ou através de uma doação (o valor é livre) aqui com direito a MP3, ou por 13 euros (portes incluidos, entrega super-rapida) podem comprar a versão CD – numa caixa especial e com um CD a imitar o aspecto do vinil. Até na cor. Para os mais pacientes, uma edição em vinil real deverá estar disponível nos próximos meses. But, by all means, contribuam com alguma coisa.

Já agora, concertozinho em Portugal, sff. E de preferência, com mais cuidado a escolher as companhias que o Kevin Shields.

Posted Quinta-feira, 2 Julho 2009 by Silva in Musica, Videoclip

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