E conforme o prometido, aqui está o segundo volume da compilação para todas as pessoas que dizem que ouvem sempre o mesmo porque “não têm tempo para mais”. Conforme dito no primeiro volume, todas as músicas têm no máximo 150 segundos – tempo suficiente para ouvir uma coisa sem ficar com grande vontade de ir atrás do skip, e pronto para ir para o modo shuffle do leitor de mp3. A edição do meio é composta por…
Another Sunny Day – Anorak City
BIG A little a – Manshake
Bill Drummond – Queen of the South
Bon Iver – Team
Brian Reitzell and Roger J. Manning Jr – On The Subway
Ou em português, Som, Lágrimas, Camurça e Musa. Tal como prometido, esta segunda edição da Sachola vai analisar da pior forma possível quatro dos últimos CDs que comprei: Dutch Radio Recordings #2 (09.04.82 Utrecht No Nukes Festival)dos The Sound, Here Come The Tearsdos The Tears, Dog Man Star dos Suede e Absolution dos Muse
Um fanvideo do Mozportugal para esta bela música dos Sound.
Sei que ultimamente isto anda muito parado, mas ando um bocado em baixo de criatividade e desde que deixei de publicar os webcomics isto funciona sem programação regular. Resta saber se não perdi o jeito…
Posted Quarta-feira, 12 Setembro 2007 by Silva in Videoclip
Porque, ora vejamos, passou pouco mais de uma semana entre o primeiro e o último CD cuja compra merece ser relatada. Tal como havia dito, tudo tinha começado algures há algum tempo quando me decidi a finalmente comprar um CD dos Suede, até porque num dos sítios onde costumo parar tinham a versão com 2 CDs. Estavamos em 1387, e os sinos celebravam o casamento de D. João I com D. Filipa de Lencastre. No entanto, como existem duas lojas, uma delas em Braga, só o iria ter alguns dias mais tarde. Isto obviamente, se ainda o tivessem. O que não foi o caso, e levado por ouvir a Heroine no Dog Man Star um número de vezes que me era capaz de qualificar automaticamente para um programa de audio-metadona, fui reservar o respectivo na loja abaixo. E assim foi. Para UMA SEMANA de espera. Sim. Enquanto remexia nas estantes da loja, encontrei um álbum dos Muse a preço razoável. E diga-se, preços razoáveis em coisas dos Muse são muito raras, por isso no dia seguinte…
Tshirt não irónica, era a única que tinha lavada
… foi arrebatado. E arrebatado, porque durante a análise cuidadosa da capa no pouco cuidadoso regresso a casa, reparei em algo que me tinha escapado:
…os Muse preveram o arrebatamento anos antes, com a capa do Absolution. Mas há dúvidas?
Por outro lado, o tempo que demorava a chegar o CD encomendado começava a pesar, e numa bela tarde de Agosto de 1833 decidi dar uma volta e parar de olhar para o Gmail à espera que algo acontecesse. Enquanto os canhões absolutistas abriam fogo sobre a cidade, decidi ir dar um passeio até à loja que faltava. Agora a questão, porque é que me fui meter num verdadeiro antro de perdição? Porquê? PORQUÊ? Pois bem. Não sei dar uma resposta a essa pergunta. Masoquismo? Talvez. Porque se me metem muitos CDs à frente, eu não resisto a escolher alguma coisa. No entanto, a mítica lista de pouco me serve para além de anotar preços, e sem estar preparado, acabei por comprar algo que tinha debaixo de olho há algum tempo:
Oh meus amigos, como estavam à espera que
equilibrasse uma sleeve na cabeça? Não sou gajo de usar gel.
They said I was weak… I am a freak. Mas finalmente, em 1963, por entre a inauguração da ponte da arrábida finalmente chegou o dito CD.
“ai ai vai caiiiiiiiiii…”
Curiosamente, no meu dia de aniversário. Mas seja como for, isto demorou ainda mais tempo por um motivo: apesar da maravilha que é a internet para encontrar música, havia um CD que não encontrava em lado nenhum, e estava barato numa das lojas. Dizia eu que era fraco?
O ar pensativo é para “hm, se calhar já não tem tanta piada”
e “quatro num dia? porrra que isto cansa”
Com o belo nome “Here Come The Tears”, o Chanceler não se converteu ao Emo. Apenas estava curioso em saber o que o Brett Anderson e o Bernard Butler faziam junto em 2005. O que será revelado numa Sachola com estes quatro CDs brevemente (ou cinco…).
E agora, há que fazer a pergunta: o que se segue? More on that, tomorrow.